Mulher-Aranha: A Evolução de Jessica Drew

A Mulher-Aranha, conhecida como Jessica Drew, é uma personagem icônica das histórias em quadrinhos americanas publicadas pela Marvel Comics. Criada por Archie Goodwin e Marie Severin, Jessica Drew fez sua estreia em “Marvel Spotlight #32” em fevereiro de 1977. Com um histórico de publicação rico e envolvente, a personagem passou por diversas transformações, tanto em suas histórias quanto em seu impacto na cultura pop.

Origem e Criação

O surgimento da Mulher-Aranha está íntimo a uma decisão estratégica da Marvel. Stan Lee, então editor da Marvel Comics, explicou em 1978 que a criação de Jessica Drew foi uma forma de proteger a marca “Mulher-Aranha” antes que outra empresa reivindicasse o nome. Lee temia uma repetição de situações passadas, como o lançamento da “Power Girl” pela DC Comics após a introdução do “Power Man” pela Marvel.

Jessica Drew foi criada com uma origem intrigante. Inicialmente concebida como uma aranha evoluída em um ser humano, essa ideia foi rapidamente abandonada por ser considerada implausível. Sua história foi então reformulada: Jessica era uma jovem que, após ser exposta a urânio, recebeu um soro experimental derivado de sangue de aranha. Para salvar sua vida, ela foi colocada em um acelerador genético que a manteve em animação suspensa, retardando seu envelhecimento. Décadas depois, ela foi liberta, aparentando ter apenas 17 anos.

História de Publicação

Após sua estreia em “Marvel Spotlight #32”, a personagem ganhou sua própria série contínua em abril de 1978. Escrita por Marv Wolfman e desenhada por Carmine Infantino, a série destacou Jessica Drew como uma figura isolada e complexa. Ela foi apresentada como uma agente da HYDRA que, após sofrer uma lavagem cerebral, lutava contra o comando da SHIELD, Nick Fury. Eventualmente, ela se rebelou contra a HYDRA, iniciando uma jornada de autodescoberta.

A série “Mulher-Aranha” durou 50 edições e teve uma rápida rotação de escritores, o que afetou sua consistência. Mesmo com a introdução de personagens secundários como Lindsay McCabe e vilões como Morgan le Fay, a série lutou para manter um público fiel. Jessica Drew foi vista como uma versão feminina do Homem-Aranha, apesar das tentativas deliberadas de diferenciar suas histórias e poderes.

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Participação em Outras Séries e Relançamentos

Após o cancelamento de sua série, Jessica Drew fez aparições esporádicas em outras publicações. Em 2005, Brian Michael Bendis a integrou aos “Novos Vingadores”, o que revitalizou seu papel no universo Marvel. No entanto, foi revelado que muitas dessas aparições eram, na verdade, de uma impostora Skrull, preparando o terreno para o evento “Invasão Secreta”.

O enredo “Invasão Secreta” trouxe uma nova minissérie solo para Jessica em 2009, escrita por Bendis e desenhada por Alex Maleev. Essa série, juntamente com sua inclusão em “Vingadores Secretos” de 2014, solidificou sua posição como uma das heroínas mais poderosas e notáveis da Marvel.

Spider-Verse e Novos Trajetos

Em 2014, durante o evento “Spider-Verse”, Jessica teve um papel central, levando ao lançamento de uma nova série, escrita por Dennis Hopeless. Nessa fase, seu traje foi redesenhado pela primeira vez desde os anos 70. A série continuou, apesar das interrupções causadas pelo evento “Guerras Secretas”, e foi relançada com um novo número 1. Em 2020, uma nova série foi anunciada, escrita por Karla Pacheco, com arte de Pere Perez, introduzindo um novo traje desenhado por Dave Johnson.

Jessica Drew, a Mulher-Aranha, é uma personagem que evoluiu significativamente desde sua criação. Sua jornada desde uma agente da HYDRA até uma heroína poderosa e respeitada nos “Vingadores” destaca sua resiliência e complexidade. Com um legado de histórias intrigantes e participações marcantes, Jessica Drew continua a ser uma figura central no universo Marvel.

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